Conceito 1:
Segundo
o site pesquisado, EaD é a sigla para
Ensino a Distância, que é uma modalidade que permite que o aluno não
esteja presente nas aulas, e ele aprende as matérias através de outras ferramentas
importantes. O EaD possibilita que o aluno crie seu próprio horário para
estudar, geralmente as aulas são vistas pela internet, e o aluno apenas
comparece a instituição de ensino para realizar provas e trabalho. Nessa modalidade, não existe tanto um
relacionamento com os professores, o que pode ser prejudicial ou não, depende
do tipo de aluno. O aluno acompanha a
matéria através de mídias como televisão, vídeo, CD-ROM, telefone celular,
iPod, notebook e etc.
Na
educação a distância, o aluno tem a capacidade de gerenciar seu próprio
aprendizado, ele possui uma grande autonomia para estudar e “assistir” as aulas
quando ele realmente quiser e tiver vontade. Esse tipo de ensino tem se tornado
cada vez mais comum, em especial no ensino superior, onde muitas vezes possuem
o curso inteiro, ou apenas algumas disciplinas a distância.
A
modalidade EaD existe desde o século XIX., e ela surgiu com a necessidade de
muitas pessoas que gostariam de freqüentar ensino médio e superior, porém não
tinham como estar presente nas aulas sempre, pois possuem diversos
compromissos.
Referência: http://www.significados.com.br/ead/
Conceito 2:
Educação
a distância é o processo de ensino-aprendizagem, mediado por tecnologias, onde
professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente.
É
ensino/aprendizagem onde professores e alunos não estão normalmente juntos,
fisicamente, mas podem estar conectados, interligados por tecnologias,
principalmente as telemáticas, como a Internet. Mas também podem ser utilizados
o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax e
tecnologias semelhantes.
Na
expressão "ensino a distância" a ênfase é dada ao papel do professor
(como alguém que ensina a distância). Preferimos a palavra "educação"
que é mais abrangente, embora nenhuma das expressões seja perfeitamente
adequada.
Hoje
temos a educação presencial, semi-presencial (parte presencial/parte virtual ou
a distância) e educação a distância (ou virtual). A presencial é a dos cursos
regulares, em qualquer nível, onde professores e alunos se encontram sempre num
local físico, chamado sala de aula. É o ensino convencional. A semi-presencial
acontece em parte na sala de aula e outra parte a distância, através de
tecnologias. A educação a distância pode ter ou não momentos presenciais, mas
acontece fundamentalmente com professores e alunos separados fisicamente no
espaço e ou no tempo, mas podendo estar juntos através de tecnologias de
comunicação.
Outro
conceito importante é o de educação contínua ou continuada, que se dá no
processo de formação constante, de aprender sempre, de aprender em serviço,
juntando teoria e prática, refletindo sobre a própria experiência, ampliando-a
com novas informações e relações.
A
educação a distância pode ser feita nos mesmos níveis que o ensino regular. No
ensino fundamental, médio, superior e na pós-graduação. É mais adequado para a
educação de adultos, principalmente para aqueles que já têm experiência
consolidada de aprendizagem individual e de pesquisa, como acontece no ensino
de pós-graduação e também no de graduação.
Há
modelos exclusivos de instituições de educação a distância, que só oferecem
programas nessa modalidade, como a Open University da Inglaterra ou a
Universidade Nacional a Distância da Espanha. A maior parte das instituições
que oferecem cursos a distância também o fazem no ensino presencial. Esse é o
modelo atual predominante no Brasil.
As
tecnologias interativas, sobretudo, vêm evidenciando, na educação a distância,
o que deveria ser o cerne de qualquer processo de educação: a interação e a
interlocução entre todos os que estão envolvidos nesse processo.
Na
medida em que avançam as tecnologias de comunicação virtual (que conectam
pessoas que estão distantes fisicamente como a Internet, telecomunicações,
videoconferência, redes de alta velocidade) o conceito de presencialidade
também se altera. Poderemos ter professores externos compartilhando
determinadas aulas, um professor de fora "entrando" com sua imagem e
voz, na aula de outro professor... Haverá, assim, um intercâmbio maior de
saberes, possibilitando que cada professor colabore, com seus conhecimentos
específicos, no processo de construção do conhecimento, muitas vezes a
distância.
O
conceito de curso, de aula também muda. Hoje, ainda entendemos por aula um
espaço e um tempo determinados. Mas, esse tempo e esse espaço, cada vez mais,
serão flexíveis. O professor continuará "dando aula", e enriquecerá
esse processo com as possibilidades que as tecnologias interativas
proporcionam: para receber e responder mensagens dos alunos, criar listas de
discussão e alimentar continuamente os debates e pesquisas com textos, páginas
da Internet, até mesmo fora do horário específico da aula. Há uma possibilidade
cada vez mais acentuada de estarmos todos presentes em muitos tempos e espaços
diferentes. Assim, tanto professores quanto alunos estarão motivados,
entendendo "aula" como pesquisa e intercâmbio. Nesse processo, o
papel do professor vem sendo redimensionado e cada vez mais ele se torna um
supervisor, um animador, um incentivador dos alunos na instigante aventura do
conhecimento.
As
crianças, pela especificidade de suas necessidades de desenvolvimento e
socialização, não podem prescindir do contato físico, da interação. Mas nos
cursos médios e superiores, o virtual, provavelmente, superará o presencial.
Haverá, então, uma grande reorganização das escolas. Edifícios menores. Menos
salas de aula e mais salas ambiente, salas de pesquisa, de encontro,
interconectadas. A casa e o escritório serão, também, lugares importantes de
aprendizagem.
Poderemos
também oferecer cursos predominantemente presenciais e outros predominantemente
virtuais. Isso dependerá da área de conhecimento, das necessidades concretas do
currículo ou para aproveitar melhor especialistas de outras instituições, que
seria difícil contratar.
Estamos
numa fase de transição na educação a distância. Muitas organizações estão se
limitando a transpor para as virtuais adaptações do ensino presencial (aula
multiplicada ou disponibilizada). Há um predomínio de interação virtual fria
(formulários, rotinas, provas, e-mail) e alguma interação on-line (pessoas
conectadas ao mesmo tempo, em lugares diferentes). Apesar disso, já é
perceptível que começamos a passar dos modelos predominantemente individuais
para os grupais na educação a distância. Das mídias unidirecionais, como o
jornal, a televisão e o rádio, caminhamos para mídias mais interativas e mesmo
os meios de comunicação tradicionais buscam novas formas de interação. Da
comunicação off-line estamos evoluindo para um mix de comunicação off e on-line
(em tempo real).
Educação
a distância não é um "fast-food" em que o aluno se serve de algo
pronto. É uma prática que permite um equilíbrio entre as necessidades e
habilidades individuais e as do grupo - de forma presencial e virtual. Nessa
perspectiva, é possível avançar rapidamente, trocar experiências, esclarecer
dúvidas e inferir resultados. De agora em diante, as práticas educativas, cada
vez mais, vão combinar cursos presenciais com virtuais, uma parte dos cursos
presenciais será feita virtualmente, uma parte dos cursos a distância será feita
de forma presencial ou virtual-presencial, ou seja, vendo-nos e ouvindo-nos,
intercalando períodos de pesquisa individual com outros de pesquisa e
comunicação conjunta. Alguns cursos poderemos fazê-los sozinhos, com a
orientação virtual de um tutor, e em outros será importante compartilhar
vivências, experiências, idéias.
A
Internet está caminhando para ser audiovisual, para transmissão em tempo real
de som e imagem (tecnologias streaming, que permitem ver o professor numa tela,
acompanhar o resumo do que fala e fazer perguntas ou comentários). Cada vez
será mais fácil fazer integrações mais profundas entre TV e WEB (a parte da
Internet que nos permite navegar, fazer pesquisas...). Enquanto assiste a
determinado programa, o telespectador começa a poder acessar simultaneamente às
informações que achar interessantes sobre o programa, acessando o site da
programadora na Internet ou outros bancos de dados.
As
possibilidades educacionais que se abrem são fantásticas. Com o alargamento da
banda de transmissão, como acontece na TV a cabo, torna-se mais fácil poder
ver-nos e ouvir-nos a distância. Muitos cursos poderão ser realizados a
distância com som e imagem, principalmente cursos de atualização, de extensão.
As possibilidades de interação serão diretamente proporcionais ao número de
pessoas envolvidas.
Teremos
aulas a distância com possibilidade de interação on-line (ao vivo) e aulas
presenciais com interação a distância.
Algumas
organizações e cursos oferecerão tecnologias avançadas dentro de uma visão
conservadora (só visando o lucro, multiplicando o número de alunos com poucos
professores). Outras oferecerão cursos de qualidade, integrando tecnologias e
propostas pedagógicas inovadoras, com foco na aprendizagem e com um mix de uso
de tecnologias: ora com momentos presenciais; ora de ensino on-line (pessoas
conectadas ao mesmo tempo, em lugares diferentes); adaptação ao ritmo pessoal;
interação grupal; diferentes formas de avaliação, que poderá também ser mais
personalizada e a partir de níveis diferenciados de visão pedagógica.
O
processo de mudança na educação a distância não é uniforme nem fácil. Iremos
mudando aos poucos, em todos os níveis e modalidades educacionais. Há uma
grande desigualdade econômica, de acesso, de maturidade, de motivação das
pessoas. Alguns estão preparados para a mudança, outros muitos não. É difícil
mudar padrões adquiridos (gerenciais, atitudinais) das organizações, governos,
dos profissionais e da sociedade. E a maioria não tem acesso a esses recursos
tecnológicos, que podem democratizar o acesso à informação. Por isso, é da
maior relevância possibilitar a todos o acesso às tecnologias, à informação
significativa e à mediação de professores efetivamente preparados para a sua
utilização inovadora.
Referência: Disponível em: < http://www.eca.usp.br/moran/dist.htm
Conceito 3
Segundo as leituras feitas posso
compreender a Educação a Distância como uma modalidade de ensino que separa o
aluno e o professor durante a maior parte do processo de ensino-aprendizagem,
onde este aprende em sua casa, através sites e materiais fornecidos pela
instituição responsável pelo ensino.
Nessa
forma de ensino, em alguns casos, o aluno define o horário para o
acesso/consulta ao material ou sites didáticos e comparece ao pólo
institucional, numa data determinada pela instituição, para assistir a aula
presencial, elaborar trabalhos e fazer avaliações. Nessa modalidade de ensino o
aluno precisa o domínio das tecnologias, portanto, não é necessário nesse
processo de ensino à figura presencial do professor.
Essa
modalidade de ensino/educação é muito interessante e boa para pessoas que
querem dar continuidade aos estudos, mas encontram dificuldades em frequentar
uma sala de aula. Para que esta modalidade ensino tenha o fim desejado no que
se refere à formação de pessoas aptas para o mercado de trabalho, é necessário
um controle maior por parte do governo e mais ainda, levada a sério pelos
alunos e principalmente pelas instituições de ensino.
A
EAD, no meu ponto de vista, é mais uma oportunidade que dá ênfase na formação
de profissionais capacitados para exercer seu papel de cidadãos, com direitos e
saberes adquiridos com sua dedicação e esforço.
Referências:
ALBUQUERQUE, Teresa Kátia
Alves de. Blog: Disciplina: Tecnologia na Educação-CEDUC 2010.1. Disponível em:
<http://teresakatia-tecnologiaeducacao.blogspot.com/>. Acesso em: 07 out.
2010.
______. Teresa Kátia: Blog
da Disciplina TICs - PE419 - 2010.2. Disponível em:
<http://teresakatia-disciplinatics.blogspot.com.br/. Acesso em: 07 out.
2010.